"Foste crescendo, meu amor!"
Com apenas dois anos e numa das idas ao veterinário descobrimos que tínhamos de o operar, pois ele tinha um testiculo recolhido, se não fosse operado poderia gerar cancro. Pobre Lucky, tão pequenino e já com uma operação pela frente. Comecei a pensar que de "Lucky" não tinha nada, apenas o nome.
Marcámos operação para a época do Natal, o primeiro que iria passar sem o meu lindinho.
Confiei o meu menino a uma amiga que era enfermeira veterinária, ela levou o Lucky para Portugal para ser operado. Aproveitámos também para o castrar, visto que era algo que também tinha sido planeada com o veterinário. Tudo corria bem, o Lucky fez a viagem tranquilamente, e entrou no bloco operatório muito calmo.
A operação começara, após a indução da anestesia, verificaram que os sinais vitais do Lucky estavam anormais...Estava a morrer!!! Sim, meu Deus! A morrer...
Não era suposto acontecer algo assim, ele estava bem, a operação tinha começado e estavamos a perder o meu bébé... Ele era alérgico áquela anestesia. Fizeram-lhe reanimação e procederam à utilização de outro tipo de anestesia.
Foram minutos de pânico, pois a minha amiga estava do lado dele, e eu sem saber o que fazer a 1200km de distância.
Graças a Deus tudo correu bem, e ele saiu ileso.
Fiquei com muito medo de o perder, ele não é apenas um animal de estimação, é como um filho para mim e cortou-me o coração saber que tinha passado por aquilo tudo, meu pobre menino.